O Vale do T error

Antes dessa postagem sair eu a lí, escrevi e reescrevi umas quinze vezes. Acredito que já tenha, aqui, declarado a minha admiração por este personagem que, até certo momento, jurava ser real. Sherlock Holmes para mim é uma sumidade nos romances policiais, sobre seu autor e criador, não tenho nem palavras.

Quero deixar bem claro que minha crítica é, primeiro, para a editora Melhoramentos Pocket. Ganhei essa edição do livro em um amigo secreto no jornal em que trabalhava, se tivesse comprado juro que ia requerer meus direitos.

O livro não tem quebra correta de linhas. Ao mesmo tempo que um personagem está falando o outro já começa falar logo em seguida. A pontuação é péssima e a ortografia com erros primários. Olha que eu não sou a pessoa mais correta para corrigir ortografia de ninguém.

O cão dos Baskervilles

Do meu presente de amigo secreto do ano passado, realizado no BOM DIA, este é o terceiro livro de cinco da série de Sir Artur Conan Doyle que ganhei. Lembro que em duas semanas já tinha lido todos.
Na verdade devorei todos os livros e mal prestei atenção aos detalhes, por isso voltei a ler, cada um de uma vez e pausadamente, para acompanhar os minuciosos detalhes de Holmes.

O terceiro livro, 'O cão dos Baskervilles', começa quando Holmes e seu amigo Watson, encontram na porta do apartamento, localizado na Baker Street, uma bengala. Após as tais deduções de nosso personagem principal eis que um homem, identico ao da descrição de Holmes, aparece à procura de sua bengala.

Sem acreditar em uma única palavra do que o Dr. Motimer falava, Holmes e Watson conheceram a lenda do ção amaldiçoado, que rondava a família Baskervilles há anos. Segundo o doutor, foi por conta do ataque do cão que Sir Charles veio a falecer.

O Signo dos Quatro

O segundo livro começa com um Holmes deprimido, estagnado pelo ócio e sua salvaçao chega em tons de bege a rua Baker. Um caso ainda mais misterioso e cheio de enigmas é apresentado a Holmes e seu amigo, Dr. Watson. Dessa vez a trama gira em torno do Signos dos Quatro, de um segredo e um tesouro.

Uma carta chega a bela jovem depois de dez anos da morte de seu pai. Seis anos depois a moça recebe uma pérola por ano, por alguém que diz que isso seria uma espécie de recompensa. Ela procura o detetive para solucionar o problema e pede que ele e Watson a acompanhem em um encronto estranho.

Aqui surge o filho de um amigo do pai da moça, um assassinato, pistas para encontrar o tesouro, uma corrida de lanchas pelo Tâmisa, um tesouro mais uma vez perdido e um pedido de casamento.

Um Estudo em Vermelho

Ganhei os cinco primeiros livros da série de Sherlock Holmes de presente do meu amigo secreto, Fernandinho.
O meu pedido partiu, sim, por conta do filme, que assisti várias vezes, por ser admiradora do Robert Downey Jr.
Quando comentei que queria ler a série do detetive as pessoas me falaram que ia ficar chato: "Você já assistiu o filme, agora o Holmes vai ter a cara do Downey Jr". Como se eu ligasse para isso.

Bom, vamos falar sobre o livro.
Assim que começei a ler já percebi que iria gostar ainda mais ainda do Sherlock. O nosso narrador, Dr. Watson, conta em detalhes do primeiro encontro com Holmes, a mudança e o primeiro e surpreendente caso dele em parceria com o amigo.

Com o desenrolar dos fatos e as deduções de Sherlock, imaginei que a segunda parte do livro seria uma continuação do primeiro. Mas, para minha surpresa, uma nova história, paralela ao caso, surge aos olhos do leitor, que aos poucos é revelada como sendo a mesma e os casos se misturam.

O último Olimpiano

Acabou.
Hoje, feriado do dia 2 de novembro, terminei de ler a última aventura de Percy. Muitas surpresas passaram diante dos meus olhos e com elas eu viajei por alguns dos pontos da Nova Iorque do livro. Avenidas, pontes, rios, museus e pontos históricos que visitarei logo mais, pessoalmente. Sim, vou para o exterior. Aprender inglês e quem sabe ficar por lá, trabalhando em algum jornal.
Aguardem novidades.
Mas, voltando ao Percy...

Já no primeiro livro se falava de uma profecia, que todos acreditavam ter a ver com Percy, o filho de Poseidon.
No dia de seu 17° aniversário seria ele o responsável por salvar ou destruir o Olimpo de uma vez por todas. No decorrer dos cinco livros a profecia é colocada à prova e só no quinto é que descobrimos o final dela. Seria Percy o semi-deus da profecia?

Como já era esperado, Cronos reuni seu exército e começou a invadir Nova Iorque. Para isso precisou da ajuda de Morfeu, que colocou a cidade inteira para dormir e criou uma barreira entre a cidade, para que ninguém entrasse ou saisse. O objetivo do Titã era o prédio que abrigava o Olimpo, e a sua destrução.

A batalha do Labirinto

Conforme a inscrição que sempre faço assim que ganho, ou compro um livro, o quarto exemplar da saga de Percy foi comprado em agosto deste ano, na livraria Saraiva, do Riopreto Shopping, de Rio Preto. (Isso não é jabá).
Não, eu não demorei tudo isso para ler. Acontece que demorei tudo isso para postar. O livro conta, em 367 páginas, mais uma das aventuras de Percy Jackson, filho do Deus grego Poseidon com uma mortal.

Mais uma vez Percy começa sua saga com a volta às aulas. Dessa vez ele vai para uma escola onde o novo namorado de sua mãe leciona. Logo na entrada é recepcionado por lideres de torcida estranhas, para não falar mostrons de torcida logo de cara. Sentiu o cheiro de confusão, né?
Percy sai da escola pulando a janela da sala de músicas na companhia de uma amiga que fez no terceiro livro, Rachel Dare. Minutos depois encontra Annabeth, em uma esquina.

Os dois seguem para o acampamento e se preparam para a batalha final, que só se inicia no quinto livro, O Último Olímpiado, mas alguns pontos dela já começam a ser desvendados aqui.

A maldição do Titã

O terceiro livro da saga é tão eletrizante quanto o segundo. E não posso deixar de comentar que é tão espetacular e surpreendente quanto o primeiro.

Ainda lembro o quanto foi "difícil" terminar de ler o segundo e não ter o terceiro para ler. De terminar o terceiro em menos de três noites e não ter o quarto para ler.

Só o último capítulo eu demorei nada mais, nada menos do que uma semana inteira para ler. Isso por que a dor de me desprender das aventuras de Percy era maior do que a curiosidade pelo final.

Não estou dizendo que o livro é desinteressante, nada disso, é que era fim de mês e a grana estava curta para comprar o quarto. Que vou comprar amanhã, na Livraria do Shopping.

Comprei o terceiro no Rio de Janeiro, na livraria do aeroporto. Fui fazer uma viagem com tudo pago pela Galderma e na volta fiquei quase que entediada por passar cerca de meia hora sem ter nada pra fazer.

Passei na frente de uma livraria e zas... Avistei o Percy, entrei, passei o cartão e li dois capítulos antes de entrar no primeiro voo de volta para Rio Preto. Antes passei em Brasília para comprar uns chocolates e pegar uma van com asas e duas hélices. (Histórias que um dia contarei no Estórias Medíocres).

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Pensei em fazer uma resenha em apenas 140 caracteres mas ao começar a escrever percebi que as 140 letrinhas seriam muitas para explicar a grande simplicidade deste livro.


Uma coletâneas de frases que, mesmo as vezes não tendo sentido algum, se encaixam em momentos vividos e nos aproximam ainda mais do autor.


""Só o fato de lembrar me deixa alegre. Mesmo que seja para conviver de novo com as piores tristezas"


A resenha de um livro assim não deve ser longa. Por que aqui o que está em voga é a concisão do pensamento, não seu prolongamento.

Espero que gostem tanto quanto eu.

O livro é da editora Bertrand Brasil e para mais informações entre no site www.record.com.br
Beijos e me liga se tiver meu número.

Memória de minhas putas tristes.

Este é o segundo livro do escritor Gabriel García Márquez que leio. O primeiro, "Cem anos de Solidão" que peguei na biblioteca da faculdade, é simplesmente perfeito. "Memórias de minhas putas tristes" não deixa nada a desejar, ficando atrás do primeiro apenas na quantidade de páginas.

As memórias são contadas por um professor e jornalista, que vive da aposentadoria e da venda das peças da coleção de sua falecida mãe.
As vésperas de completar 90 anos o jornalista se vê atingido por um desejo ardente de ter em sua cama mais uma mulher, é então que se lembra de Rosa Cabarcas, uma velha amiga da profissão. Pega o telefone e liga. Dona do melhor e mais protegido prostíbulo da cidade, ele pede para que ela a encontre uma menina, uma virgem.
Após um segundo telefonema, onde Rosa disse que tinha conseguido a menina, o jornalista se prepara e se perfuma, pega um táxi e vai para a casa de Rosa afim de receber de presente uma noite de amor com a virgem.
Vários encontros aconteceram. Quando não aconteciam ele sentia a presença da menina em sua casa.

Elogio da madrasta.

Confesso que já paquero este livros a algum tempo e que como ele não veio por meio da editora, resolvi apelar pelo Skoob. Sim, ele veio até  mim por meio da troca.                                                                              Uma ótima troca, confesso. Mario Vargas Llosa entrelaça a vida dos três personagens principais - Lucrécia, dom Rigoberto e o menino Alfonso - com as vivências de uma casa com empregados e ainda com suas manias e costumes. Dom Rigoberto, após enviuvar da mãe de seu único filho, Alfonso, resolve fugir da solidão e se casar com Lucrécia. Uma mulher de pele ainda firme, fogosa e que torna a vida de dom Rigoberto mais feliz. Ele, por sua vez, é dotado de alguns rituais que o fazem prisioneiro dele mesmo. Todas as noites, antes de se deitar, eles aconteciam. Tirava um dia da semana para cuidar de cada uma das partes de seu corpo. Limpava os pés, o nariz, cuidava das orelhas. Lucrécia, que recebe uma carta cheia de carinho de Alfonso no dia de seu aniversário de 40 anos, percebe-se em meio ao mundo cheio de novas intenções e sentidos. Sua vida amorosa - para não dizer sexual - com o marido é ótima. Os dois misturam suas aventuras carnais com fatos e personagens da mitologia grega e da arte em geral, mas o abismo só chega ao dizer sobre o quadro abstrato da sala.